segunda-feira, 23 de maio de 2016

Os 5+: Papéis Dramáticos de Jim Carrey


Apesar de Jim Carrey ser mais lembrado pelos seus papeis cômicos, o ator também se sai muito bem em dramas. A prova disso é que o ator já recebeu 2 indicações ao Globo de Ouro na categoria melhor ator, nos filmes O Mundo de Andy e O Show de Truman. Carrey mostrou ao longo de sua carreira que pode fazer o expectador chorar na mesma medida em que o faz rir, se mostrando um dos raros casos de ator completo.
Escolhemos quais são na nossa opinião os melhores papais dramáticos de Carrey. Confira!






                     5° Filme: Cine Majestic (2001)
                         Papel: Peter Appleton


Neste filme, Jim Carrey vive Peter Appleton, um promissor roteirista de Hollywood, que passa a ser acusado de ser comunista pelo macarthismo que imperava nos EUA nos anos 50. Deprimido, Peter sofre um acidente de carro após dirigir embriagado, e acaba perdendo a memória. Encontrado por um morador de uma cidade pequena, o protagonista é confundido com o filho do proprietário do cinema local que havia desaparecido durante a segunda guerra mundial.
Jim Carrey, tem uma atuação muito sutil, porém marcante no filme. Ele consegue passar bem o sentimento de confusão mental do personagem, e de quebra ainda arranca algumas risadas, além de fazer com excelência cenas mais tristes.





                          4° Filme: Número 23 (2007)
                              Papel: Walter Sparrow


Jim Carrey interpreta Walter, um pacato funcionário de um canil municipal que vê sua vida mudar drasticamente depois de ler um livro que ganhou da esposa. Com título homônimo ao nome do filme, o livro conta a história de um homem obcecado pelo número 23. Walter acaba reconhecendo várias passagens do romance como sendo fatos que aconteceram na sua vida, e acaba por ficar paranoico com o misterioso número.
O ator mostra uma nova faceta em Número 23, ao demonstrar que funciona muito bem em um thriller psicológico. A paranoia e a obsessão transmitidas por Carrey fazem o expectador entrar de cabeça no suspense do filme.





3° Filme: Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças 
Papel: Joel Barrish


Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet) são um casal de namorados, que após uma briga decidem passar por um procedimento mental que apagará as lembranças que cada um tem do parceiro. O filme trata de uma forma muito inteligente a dor do termino de um relacionamento, e do quanto vale esquecer ou não a pessoa amada.
Esta é possivelmente a performance mais introspectiva e dramática da carreira do ator. Jim Carrey transmite muito bem toda a dor e o sofrimento de Joel, ao mesmo tempo em que convence muito bem como par romântico de Kate Winslet. A atuação de Carrey foi muito bem recebida pelos críticos, e lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro e outra ao BAFTA.





                  2° Filme: O Mundo de Andy (1999)
                       Papel: Andy Kaufman


O filme conta a história real do polêmico comediante Andy Kaufman. Jim Carrey impressionou a todos com sua atuação extremamente impactante e real do famoso humorista. O ator vai além de simplesmente imitar o comediante, e consegue dar uma grande profundidade e dramaticidade ao personagem. Andy parecia que estava sempre interpretando, mesmo em entrevistas e na sua vida pessoal, e Jim Carrey consegue pegar muito bem essa faceta de “nunca sair do personagem” de Kaufman.
Jim Carrey foi indicado ao BAFTA e ao SAG, e venceu o Globo de Ouro na categoria de melhor ator.




                   1° Filme: O Show de Truman (1998)
                        Papel: Truman Burbank
                            (Alerta de Spolier)


Neste aclamado drama, Jim Carrey interpreta Truman Burbank, um homem pacato e feliz que não sabe que sua vida na verdade é um reality show que é transmitido para todo o país. Após alguns acontecimentos, Truman desconfia que alguma coisa está errada e decide investigar melhor certos mistérios da sua vida.
Este foi o primeiro papel dramático do ator, que impressionou o público ao mostrar que poderia fazer papeis de drama com a mesma excelência que fazia comédia. A atuação de Jim Carrey vai da alegria no começo do filme a extrema tristeza  e desilusão no final quando descobre que sua vida é uma farsa. A cena final aliás, é uma das mais tristes e emocionantes da história do cinema. Quando Truman começa a chorar e bater no cenário que ele acreditava ser o horizonte, é de partir o coração. O ator consegue passar de uma forma muito real todo o sofrimento que seria descobrir que sua vida na verdade é um programa de televisão.

O papel rendeu ao ator o seu primeiro Globo de Ouro, além de uma indicação ao BAFTA.







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